Conselho de Segurança: Altice Empresas e Expresso promovem debate sobre Cibersegurança
A Altice Empresas juntou-se ao Expresso para promover o debate “Cibersegurança: Como se proteger a si e à sua empresa”, no âmbito do projeto Conselho de Segurança. José Alegria, Chief Information Security Officer da Altice Portugal, marcou presença no evento, realizado no dia 16, tendo deixado algumas recomendações para que as empresas se protejam do cibercrime.
{"pt":{"imagesList":[{"imageSource":"/PublishingImages/Empresas/Noticias/debate-sobre-ciberseguranca-altice-empresas-detalhe.webp","imageResolution":"72","imageAlt":"Conselho de Segurança: Altice Empresas e Expresso promovem debate sobre Cibersegurança","inline":false}]}}
[{"videoImageUrl":"","videoTitle":"","videoUrl":"","videoTarget":"","videoWidth":"","videoHeight":"","videoType":"videoXL","videoIsEmbed":false}]
No passado dia 16 de novembro, o Edifício Impresa, em Paço de Arcos, recebeu o terceiro debate do Conselho de Segurança, um projeto criado pelo Expresso em 2022, que neste mês conta com a parceria da Altice Empresas e se dedica ao tema: ''Cibersegurança: como se proteger a si e à sua empresa‘’.
O evento que teve como objetivo avaliar a segurança tecnológica nas empresas e entre os utilizadores digitais, foi conduzido por Miguel Guimarães Silva, Diretor Adjunto do Expresso, e juntou especialistas da área para avaliar tendências, ameaças e contramedidas atuais e identificar desafios globais dentro desta temática tão prioritária para as pessoas e para as organizações.
José Alegria, Chief Information Security Officer da Altice Portugal (CISO), marcou presença na conferência em representação da empresa e teve a seu cargo a sessão de abertura intitulada “Tendências atuais na Cibersegurança: ameaças e contramedidas”, durante a qual alertou para o facto de que "o cibercrime está cada vez mais organizado e profissional e o contexto atual é de preocupação”.
O CISO da Altice Portugal aproveitou a sua intervenção para também dar a conhecer a Doutrina de Cibersegurança ativa na empresa que tem na sua base cinco dimensões interligadas: Governança, Prevenção, Proteção, Deteção/Contra Resposta e Recuperabilidade Ativa. E recomendou ainda três contramedidas para a segurança tecnológica das empresas:
- Proteção das credenciais, através de um sistema adequado de gestão de identidades e acesso, da múltipla autentificação em todos os acessos e garantir um serviço que alerte a venda de credenciais na Darknet;
- Deteção do ataque na sua fase ainda inicial, através de soluções e sensores que detetam movimentos subtis de ataques em processo (solução de XDR/EDR; solução de EUBA; CyberSOC por exemplo);
- Implementação de soluções de proteção e recuperabilidade rápida Active Director e de Backups mais críticos para as organizações.
Após a sessão de abertura, seguiu-se o debate “Cibersegurança: um tema prioritário”, protagonizado por Miguel Rodrigues, Diretor de Sistemas de Informação da Asseco e Pedro Batista, Diretor Regional das Comunicações e Transição Digital do Governo Regional dos Açores.
Por último, o evento terminou com o painel “Desafios globais da Cibersegurança”, tema explorado por Mário Casas, Regional Sales Manager da Zscaler; Paulo Pinto, Business Development Manager Cloud & OT da Fortinet; Paulo Vieira, Country Manager da Palo Alto e Rui Duro, Country Manager do Checkpoint.
Deste Conselho de Segurança: Segurança Tecnológica destacam-se as seguintes conclusões:
- Os ciberataques aumentarem em número e escala nos últimos dois anos, como consequência do contexto pandemia; do aumento do teletrabalho e da guerra na Ucrânia que promoveram a maior integração dos sistemas digitais;
- Existe uma escassez de profissionais formados e com experiência nesta área;
- Governança, Prevenção, Proteção, Deteção/Contra Resposta e Recuperabilidade devem ser implementados como pilares-base das doutrinas de segurança das empresas e instituições públicas;
- Deve existir uma aposta maior na consciencialização dos utilizadores digitais para que estes percebam os cuidados que podem tomar caso os seus dados pessoais estejam em perigo e para que se mantenham sempre atualizados perante outros/novos desafios;
- É necessário apostar na formação dos recursos humanos que percebam a dimensão do problema e saibam tomar medidas eficazes de proteção;
- É fundamental que as escolas abordem a temática da cibersegurança e a façam chegar às crianças e jovens o mais cedo possível;
- O investimento em Portugal nesta área ainda é reduzido e deve ser aumentado para que os resultados melhorem.